Matéria veiculada no Jornal Nacional no final de 2022 aponta o que vem por aí neste 2023 no mercado imobiliário. Se por um lado parece tudo lindo para quem vende imóveis de alto padrão, por outro, os problemas só parecem ainda mais evidentes para quem busca comprar o primeiro imóvel.

Falando da matéria que tratava do aumento dos aluguéis, a Globo traz que o aumento nunca foi tão grande nos últimos 10 anos. A alta é três vezes maior que a inflação do mesmo período.

Justificativa: parte por conta da falta de capacidade de compra e por isso um aumento na busca por locação. Afinal, quem não consegue comprar precisa alugar para ter onde morar.

Por outro lado, um ajuste depois de dois anos de pandemia. Aí nesse caso, uma ação oportunista mesmo. Coisa de mercado. Antes quando era muito importante ter alguém pagando porque sabe lá deus como seria o mundo, fazia sentido manter o inquilino sem aumento.

Hoje já sabemos como será o mundo e, principalmente, como estão procurando por aluguel. Então, forço a saída de um inquilino bom pagador por aumento absurdo de aluguel a espera de um desesperado de momento. No final, eu ganho mais. É basicamente isso que acontece agora.

E não vou nem falar das mil e uma empresas de seguro e suas taxas para garantir aluguel e aumentar ainda mais os seus valores. Isso nós falamos outra hora.

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É notório que cada ano que passa tem ficado mais difícil comprar o primeiro imóvel. Diferente das comemorações de rede social das imobiliárias, não se tem vendido tanto imóvel assim.

Acho graça que corretor joga bomba na mão do cliente e diz que fechou venda. Coloca para o cliente pagar um sinal de entrada e pegar prestações com a construtora, mas no final das contas não se vê aprovação para financiamento bancário no futuro. Fora que não são explicadas (em maioria) as enumeras taxas para os clientes.

Conseguir “roubar” entrada de clientes não é conseguir vender imóvel. É, literalmente, roubar por desinformação alguém que sonha em ter um primeiro imóvel. Quem não sonha?

Esse mercado de “ladrões de entrada” tem virado a prática comum em Teresina. Até onde isso vai levar, nós estamos pagando para ver. Fato é que o mercado imobiliário não é nada democrático e por muitos se torna cruel, pois a dor de cabeça de alguns é o “dinheiro” fácil de outros.

Diga-se de passagem: é até moda ser corretor de imóvel. Com condições assim. Por que não? Vamos começar 2023 de olho nesses sucessos de venda!